90 ANOS DO VOTO FEMININO
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Das pioneiras à alta desigualdade na política brasileira
No dia 24 de fevereiro de 1932, o primeiro Código Eleitoral (Decreto nº 21.076), que garantiu oficialmente às mulheres acima de 21 anos os direitos de votar e serem votadas no Brasil, foi sancionado
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Para o Rio Grande do Norte, em específico, esse foi um grande marco. Tanto a primeira eleitora brasileira (a professora Celina Guimarães) como a primeira política eleita (a prefeita de Lajes, Alzira Sorian) são naturais do estado
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Celina e Alzira entraram para a história graças à Lei Estadual nº 660, de 25 de outubro de 1927, que tornava o Rio Grande do Norte o primeiro estado a estabelecer a não distinção de sexo para o exercício do voto
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As potiguares estamparam jornais do mundo todo por serem pioneiras no Brasil e estarem entre as pioneiras da América Latina
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Até hoje, a presença das mulheres na política brasileira ganha espaço na mídia internacional, mas, 90 anos depois, os destaques são bastante diferentes
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De acordo com dados do Inter-Parliamentary Union, organização que reúne os parlamentos dos países ligados à ONU, o Brasil está na 142ª posição no ranking de participação de mulheres no congresso nacional
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O Brasil ainda perde para países economicamente mais pobres, como Honduras e Equador, e até para uma democracia mais fragilizada, como é o caso da Venezuela
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Segundo a acadêmica Marlise Matos, que estuda o tema de gênero na América Latina há mais de 20 anos, o maior problema para a falta de candidaturas femininas é a estrutura dos partidos
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“Quem define as candidaturas e quem preside os partidos? Homens brancos. Há falta de apoio nos partidos, que vão desde atraso no repasse de financiamento para campanha até silenciamento de candidatas”, diz Marlise
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