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Ao longo da história, muitos políticos se aproximaram do futebol. Segundo o professor Flávio de Campos, a importância da seleção brasileira foi crescendo à medida que a popularidade do esporte aumentava
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“A seleção acabou se tornando um símbolo oficioso do Brasil. É normal que tenha tido uma disputa para se aproximar dela”, explica o professor
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Para os dirigentes de futebol, essa aproximação também era interessante, o que fez com que os encontros entre jogadores e presidentes da República após a conquista de uma Copa se tornassem significativos
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Além disso, por nove vezes as Copas do Mundo e as eleições para presidente do Brasil foram disputadas no mesmo ano. Uma coincidência que conectou ainda mais esses dois mundos
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Em 2022, ano de Copa do Mundo, esse ritual será levemente quebrado. O torneio ocorrerá após a eleição presidencial brasileira. Mesmo assim, aproveite para relembrar alguns encontros da história entre futebol e política:
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O presidente Eurico Gaspar Dutra (ao centro) acompanha um jogo da Copa do Mundo de 1950 no Maracanã
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Em recepção no Rio, o presidente Juscelino Kubitschek abraça o técnico Vicente Feola, que levou a seleção brasileira ao primeiro título mundial, na Suécia, em 1958
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O presidente João Goulart abraça Pelé durante a homenagem à seleção brasileira que faturou o bicampeonato mundial em 1962, no Chile
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Durante a ditadura militar, o presidente Emílio Garrastazu Médici posa com a taça nas mãos no meio da delegação da seleção brasileira depois do título na Copa do Mundo do México, em 1970
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Prefeito de São Paulo durante a ditadura, Paulo Maluf comprou fuscas com dinheiro público para entregar aos jogadores da seleção brasileira campeã na Copa do Mundo de 1970
O atacante Romário acena na chegada da seleção brasileira ao aeroporto de Brasília depois da conquista da Copa do Mundo de 1994, nos EUA. A delegação foi recebida pelo presidente Itamar Franco
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Vampeta dá cambalhota na rampa do Palácio do Planalto, em Brasília, onde a seleção brasileira foi recebida pelo presidente FHC depois da conquista da Copa do Mundo de 2002
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Perto do então vice-presidente Michel Temer, a presidente Dilma Rousseff faz figa antes do jogo de abertura da Copa do Mundo de 2014, que foi sediada no Brasil
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