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Pelo menos 62 tribunais no Brasil usam Inteligência Artificial (IA) ou estão implementando a tecnologia. O número corresponde a 66% do universo total de Cortes no país
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Os programas são usados para diferentes finalidades. Na maioria das vezes, cumprem funções auxiliares de rotina, como agrupar processos, classificar documentos, identificar suspeitas de advocacia predatória, entre outras coisas
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O Conselho Nacional de Justiça (CNJ), órgão que fiscaliza e administra o Poder Judiciário, mapeou 140 projetos IA desenvolvidos ou em desenvolvimento
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A tendência, segundo o órgão, é de “adesão às inovações tecnológicas” nos tribunais
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Os benefícios mais citados da implementação de IA foram: – aumento da eficiência e agilidade ao processar documentos (52,8%); – otimização de recursos (48,6%); – automatização de tarefas repetitivas (45%); – redução do tempo de tramitação dos processos (37,1%)
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Entre os tribunais que ainda não aderiram à tecnologia, os principais obstáculos mencionados foram a falta de recursos e questões estratégicas ou de prioridade
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