Tomaz Silva/Agência Brasil
Nem sempre os candidatos que tiveram mais votos assumem os cargos políticos. Isso pode acontecer, por exemplo, nas eleições proporcionais, como as para o cargo de vereador neste ano, a serem realizadas em 6 de outubro
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Em alguns casos, o eleitor pode acabar ajudando a eleger um candidato diferente daquele que escolheu
Fernando Frazão/Agência Brasil
Meu voto pode ir para outro candidato ou outro partido? Sim. É possível que o voto de algum eleitor acabe beneficiando outro partido ou outro candidato
Antônio Augusto/ASCON TSE
Por que isso acontece? Isso acontece porque o Brasil utiliza dois tipos diferentes de sistemas eleitorais: - No caso das votações para presidente da República, prefeitos, senadores e governadores; nessas disputas, o candidato com a maior quantidade de votos ganha
Fernando Frazão/Agência Brasil
– Já no caso dos vereadores e deputados federais, estaduais e distritais, a eleição é proporcional; ela considera que é o partido ou federação que tem direito a determinada quantidade de cadeiras na Casa legislativa
Fernando Frazão/Agência Brasil
Como é feito o cálculo na eleição proporcional? A conta de quantas vagas cada partido terá é feita com base no cálculo do quociente eleitoral. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) calcula quantos foram os votos válidos excluindo os nulos e os votos em branco, e divide pelo número de vagas disponíveis
Thiago Fagundes/Agência Câmara
Como se define quais candidatos vão assumir as vagas a que o partido tem direito? Para que um candidato assuma uma das cadeiras que o partido tem direito, ele precisa ter obtido número igual ou superior a 10% do quociente eleitoral
Divulgsç~so/TRE-SP
E se sobrarem vagas não preenchidas pelo quociente eleitoral? Nesse caso, acontece a sobra eleitoral. Para concorrer à distribuição dos lugares não preenchidos, podem participar todos os partidos ou federações que tenham obtido pelo menos 80% do quociente eleitoral
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