O que dizem as defesas dos denunciados por tentativa de golpe no núcleo 4

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Rosinei Coutinho/STF

A Primeira Turma do STF, presidida por Flavio Dino, comanda o julgamento do chamado núcleo 4, um dos grupos investigados por participação na tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022. Veja o que dizem as defesas de cada denunciado no núcleo 4

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Ailton Barros A defesa do militar reformado ligado a Bolsonaro alegou que a peça da PGR é inepta e pediu para o julgamento ocorrer no plenário do Supremo, em vez da Primeira Turma. Isso porque, em plenário, mais ministros poderiam votar, e talvez divergir, de uma condenação mais dura

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Ângelo Martins Denicoli Para a defesa do major da reserva, a denúncia é "genérica, vaga, imprecisa e omissa em relação a suposta participação" de Denicoli. Além disso, os advogados questionaram: "Qual notícia falsa ele propagou? De que forma a notícia falsa foi propagada? Quando foi propagada?"

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Carlos Cesar Moretzsohn Rocha A defesa do fundador do Instituto Voto Legal citou a visita feita ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, em 2022, como sinal de normalidade e respeito à democracia. Para os advogados, a denúncia é feita de "ilações subjetivas"

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Giancarlo Gomes Rodrigues Segundo a defesa do militar, no período dos crimes praticados Rodrigues não teria feito uso da First Mile, ferramenta da Abin. "A acusação não comprovou qualquer informação visto que não trouxe qualquer documento, relatório ou análise que sustente o afirmado"

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Guilherme Marques de Almeida O tenente-coronel, conforme os advogados, teria compartilhado "links de transmissões ao vivo produzidas por terceiros", mas não foi "autor ou produtor de qualquer conteúdo" de desinformação. As manifestações ocorreram "sem qualquer finalidade criminosa específica"

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Marcelo Araújo Bormevet Segundo os advogados, "não existe nas milhares de páginas resultantes da investigação realizada pela Polícia Federal, um elemento sequer que demonstre que o denunciado incentivou, estimulou, participou ou de qualquer maneira anuiu a um eventual 'golpe de estado'"

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Reginaldo Vieira de Abreu Para a defesa, as mensagens trocadas sobre um relatório das Forças Armadas a respeito das eleições de 2022 eram "desabafo e chateação com o cenário do momento". Além disso, segundo os advogados, as conversas não "indicam qualquer prática delitiva"

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