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Um levantamento inédito constatou que 62,3% dos brasileiros precisou de atendimento médico na Atenção Primária à Saúde (APS) no último ano, mas não buscou
Agência Brasil
Os dados são da pesquisa “Mais Dados, Mais Saúde”, realizada pela Vital Strategies e Umane, com parceria técnica da Universidade Federal de Pelotas (UFPel) e apoio do Instituto Devive e do Resolve to Save Lives
Pavel Danilyuk/Pexels
O estudo avaliou a percepção da população sobre o acesso e a qualidade da APS, porta de entrada para o sistema de saúde público e privado. O levantamento foi feito entre agosto e setembro de 2024 a partir de entrevistas com brasileiros usuários tanto da rede privada quanto do SUS
Freepick
Entre os motivos para não buscar atendimento, a superlotação e a demora no atendimento corresponderam a 46,9% das respostas, seguido por burocracia no encaminhamento (39,2%), a prática da automedicação (35,1%) e a crença de que o problema não é grave (34,6%)
Divulgação/Prefeitura Municipal de São Gonçalo
A pesquisa mostrou que 40,5% dos respondentes buscaram ajuda médica nos últimos 12 meses e não conseguiram atendimento. Os obstáculos apontados foram tempo de espera longo (62,1%), falta de equipamentos (34,4%), falta de profissionais adequados (30,5%) e falta de atenção (29%)
André Rodrigues/Secretaria de Saúde do Amapá
Para os pesquisadores, o resultado mostra que a sobrecarga do sistema de saúde brasileiro, público ou privado, pode levar à desistência da busca pode atendimento médico, reforçando a necessidade de mais investimentos e melhorias na gestão dos serviços
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