Andrea Piacquadio/Pexels
Você provavelmente já ouviu alguém afirmar que “funciona bem” dormindo apenas cinco horas por noite, por exemplo. Mas será que é realmente possível viver bem dormindo pouco? A resposta, segundo a ciência, é mais complexa do que parece
Andrea Piacquadio/Pexels
Para Geraldo Lorenzi Filho, especialista em medicina do sono e diretor do laboratório do sono do InCor, a quantidade necessária de descanso varia de pessoa para pessoa e ao longo da vida
Ivan Oboleninov/Pexels
"Um bebê dorme 16 a 18 horas por dia. Uma criança, muitas horas também. O adolescente ainda precisa dormir bastante, mas o adulto tende a dormir menos”, explica
Ketut Subiyanto/Pexels
A média, no entanto, recomenda que adultos precisam de uma noite de sono que dure entre sete e oito horas. “Dormir menos de seis horas está associado a diversos problemas de saúde”, alerta o médico
Lucas Andrade/Pexels
Existem casos raros de pessoas que realmente parecem se dar bem com pouco sono. “De fato, existem os dormidores curtos, que são uma faixa muito pequena da população. Muitas vezes, com cinco horas de sono, eles ficam bem”, diz Lorenzi
Ketut Subiyanto/Pexels
Por outro lado, há quem precise de mais de oito horas para se sentir descansado. O grande equívoco está em achar que todos podem se encaixar nessa primeira categoria
cottonbro studio/Pexels
Segundo Lorenzi, o problema não é apenas individual, mas coletivo. “Nós somos uma sociedade restrita de sono desde a invenção da luz elétrica, e agora, com os celulares, que te conectam ao mundo digital, isso se intensificou. Esses são os grandes ladrões de sono”, afirma
cottonbro studio/Pexels
Ele explica que pequenas perdas acumuladas fazem diferença. “Se a pessoa tira 15 ou 20 minutos de sono todos os dias, ao longo do tempo ela vai acumulando déficit. Ela não percebe direito que está cansada, fica mal-humorada e acredita que está bem, mas na realidade não está”
Freepick
A mensagem do especialista é clara: dormir pouco, em média, não é saudável. “Dormir pouco acaba sendo um estresse psicológico e físico para as pessoas. O corpo paga a conta, mesmo quando a gente acha que está bem”, resume Lorenzi
Freepick