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Com a chegada do Natal, é comum que as casas e ambientes em geral estejam enfeitados com luzinhas, bonecos de Papai Noel, presépios e árvore de Natal. Como esses objetos costumam ficar guardados muito tempo, é normal que algumas pessoas tenham reações alérgicas após terem contato
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Popularmente, essa condição é chamada de síndrome da árvore de Natal e é, de fato, uma reação alérgica ao principal símbolo da festividade
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A árvore artificial, em si, não é 'alergênica', mas pode acumular substâncias que desencadeiam sintomas, especialmente, se ficou guardada por longos períodos. Nesse caso, pode estar contaminada com ácaros e/ou fungos
Fátima Rodrigues Fernandes, presidente da ASBAI (Associação Brasileira de Alergia e Imunologia)
Segundo a especialista, as causas mais comuns para essa reação alérgica são: poeira acumulada nos galhos; ácaros, que se alimentam dessa poeira; mofo (fungos) que podem crescer quando a árvore é guardada em locais úmidos; cheiros fortes de sprays decorativos ou aromatizantes
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Árvores de Natal com folhagens verdadeiras também podem causar irritação alérgica, principalmente em pessoas com rinite, asma ou sinusite. Pólen residual, mofo, compostos aromáticos naturais, partículas liberadas ao cortar ou manusear os galhos são algumas das causas
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Algumas medidas simples podem ajudar a minimizar os efeitos alérgicos. No caso das árvores artificiais: -Limpar os galhos e folhas com pano úmido antes de montar; -Deixar a árvore ventilar ao ar livre por algumas horas; -Evitar guardá-la em locais úmidos;
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No caso das árvores naturais, vale: – Sacudir ao ar livre antes de levá-la para dentro de casa; – Lavar suavemente os galhos, se possível; – Deixar secar completamente para evitar mofo.
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"Para quem tem alergias mais graves, uma boa estratégia é optar por árvores artificiais bem higienizadas e evitar folhagens naturais", orienta Fernandes
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