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Os resultados de um ensaio clínico publicado na revista General Psychiatry mostraram que a estimulação elétrica não invasiva do cérebro de pessoas com Alzheimer, quando realizada duas vezes ao dia, pode impulsionar os processos mentais (função cognitiva) do paciente
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A tecnologia, conhecida como estimulação transcraniana por corrente contínua, ou ETCC, pode ajudar a estimular a plasticidade do cérebro, permitindo a “religação” através da formação de novas redes neurais
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A ETCC é um dispositivo com dois eletrodos, que são colocados sobre áreas específicas da cabeça de uma pessoa, que fornecem uma corrente elétrica constante de baixa intensidade. A técnica está começando a ser usado em diversas áreas da medicina, inclusive no tratamento da depressão
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Os pesquisadores queriam descobrir se a ETCC poderia melhorar a função cognitiva em pessoas com doença de Alzheimer e, em caso afirmativo, se isso poderia estar ligado à recuperação de algum nível de plasticidade cortical – a capacidade do cérebro de formar novas redes neurais
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Os pesquisadores reconhecem várias limitações em suas descobertas, incluindo o pequeno tamanho do estudo, a falta de ressonância magnética ou eletroencefalografia para mapear mudanças na estrutura cerebral
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Mas mesmo assim concluem: “Os resultados deste estudo indicam fortemente que o tratamento com ETCC é uma intervenção significativa e promissora para melhorar a função cognitiva na [doença de Alzheimer]. Além disso, a plasticidade desempenha um papel vital na mudança cognitiva”
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