Alzheimer: quais as principais dúvidas dos brasileiros sobre a doença?

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O Brasil é o quinto país no mundo que mais pesquisa sobre a doença de Alzheimer no Google, segundo dados levantados pela CNN através do Google Trends

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No Brasil, os anos de pico das pesquisas sobre Alzheimer correspondem a 2004 e 2005, seguidos por 2022, que registrou pontuação de 89 em março

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Os brasileiros têm interesse em saber o que é definitivamente o Alzheimer, quais são seus principais sinais, quais são as sete fases que envolvem a doença, a forma de tratamento, se o diagnóstico é genético e se há hábitos que auxiliam no tratamento

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De acordo com Fábio Porto, neurologista, a doença de Alzheimer é uma condição neurodegenerativa, que se caracteriza principalmente pela perda progressiva da memória recente

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“A pessoa afetada pode ter dificuldade em aprender novas informações, embora possa lembrar bem as informações do passado. Isso ocorre porque a doença afeta intensamente os hipocampos, a região do cérebro responsável pela memória recente”, explica ele

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De acordo com Diogo Haddad, neurologista e pesquisador da Doença de Alzheimer, os sintomas iniciais e principais são sempre relacionados à perda de memória

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Problemas com linguagem, atenção e execução das tarefas diárias são pontos de atenção, mas, de acordo com o profissional, todas elas devem estar ligadas à memória

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Diogo Haddad destaca a importância de buscar ajuda médica ao menor sinal de comportamento que pode estar relacionado ao Alzheimer

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Hoje, conhecemos essa fase pré-clínica como comprometimento cognitivo leve (CCL), momento onde conseguimos encontrar um déficit cognitivo dentro de testes neuropsicológicos, porém, onde não existe qualquer perda da funcionalidade. Esse pode ser um grande momento para tratamento da doença”

Diogo Haddad

Fábio Porto explica que a progressão da doença pode ser dividida em várias fases, que podem variar, mas basicamente seguem a progressão de fase normal, declínio cognitivo subjetivo, comprometimento cognitivo leve até demência

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Segundo Fábio, existem sim genes de risco na doença de Alzheimer, mas estes não são garantia de que a doença será de fato desenvolvida

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Segundo Fábio, jogos podem ser ferramentas eficazes para aumentar o estímulo cognitivo. Podem ser responsáveis por retardar o progresso da doença em pessoas com demência e reduzir o risco em indivíduos saudáveis

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