Ansiedade pode triplicar o risco de demência, sugere estudo

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Mais de 55 milhões de pessoas em todo o mundo têm demência, um número que deve aumentar para 139 milhões até 2050

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Com a condição sendo também uma das principais causas de morte, pesquisadores e profissionais de saúde têm focado na prevenção, especialmente abordando fatores de risco como ansiedade ou hábitos de vida

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A duração da ansiedade de alguém é um aspecto importante a ser considerado

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No estudo, ansiedade crônica e nova ansiedade foram associadas a um risco quase três vezes maior de demência de qualquer causa — com um tempo médio para diagnóstico de 10 anos, descobriram os autores

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“Sabemos há muito tempo que o estresse aumenta o risco de doença de Alzheimer,” diz por e-mail Rudolph Tanzi, diretor do McCance Center for Brain Health no Massachusetts General Hospital em Boston

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A associação entre ansiedade e demência pode ser parcialmente explicada pela ligação da primeira com doenças vasculares — uma causa de demência — e efeitos nocivos nas células, segundo os especialistas

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Os resultados destacam “a importância de tratar a ansiedade cedo e consistentemente,” afirma o neurologista Joel Salinas, fundador e diretor médico da Isaac Health

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