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Diversos estudos científicos sugerem que o consumo moderado de vinho pode trazer efeitos positivos para a saúde cardiovascular e imunológica. Mas por que isso acontece e até que ponto é verdade?
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De acordo com o nutrólogo Durval Ribas Filho, presidente da Associação Brasileira de Nutrologia (Abran), o vinho tinto possui boa quantidade de polifenóis, componentes antioxidantes que podem, sim, trazer benefícios para o sistema cardiovascular
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"Outro fator importante é que os polifenóis reduzem a possibilidade de o colesterol LDL [considerado ruim] ser oxidado, e, portanto, evita a aterosclerose”, explica Ribas Filho
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A nutricionista Daniela Cierro, consultora técnica da Associação Brasileira de Nutrição (Asbran), também fala sobre os benefícios que o consumo moderado de vinho pode oferecer à saúde
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Ele pode trazer benefícios como a prevenção de doenças cardiovasculares e câncer, além de ter uma ação protetora do sistema nervoso. Tudo isso graças a uma série de componentes presentes no vinho, como as antocianinas, os taninos, os flavonoides, as catequinas, as procianidinas e os polifenóis
Daniela Cierro, consultora técnica da Asbran
Entre os polifenóis, Cierro destaca o resveratrol, um composto bioativo de origem vegetal que não é sintetizado pelo corpo — ou seja, não é produzido naturalmente no nosso organismo e deve ser obtido através da alimentação
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Ambos os especialistas enfatizam que os benefícios do vinho tinto são oferecidos pelo consumo moderado. A Organização Mundial da Saúde (OMS) considera “moderada” a ingestão diária de 90 ml por mulheres e 180 ml por homens. Isso equivale a uma e duas taças, respectivamente
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