Brasil vive risco alto de retorno da poliomielite, alerta presidente da SBIm
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O risco da volta da paralisia infantil no Brasil é considerado altíssimo pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que colocou o país em alerta máximo
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A Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm) ressalta que a cobertura vacinal contra a poliomielite está em torno de 70%, o que significa 1 milhão de crianças desprotegidas
Fernando Frazão / Agência Brasil
Em entrevista à CNN Rádio, o presidente da SBIm, Juarez Cunha, explicou que o índice caiu ainda mais desde o início da pandemia
Tomaz Silva / Agência Brasil
Cunha acredita que muitos pais da atual geração não conviveram com as consequências da paralisia infantil e, por isso, podem não ter consciência da importância da imunização
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As pessoas não lembram mais, o último caso no Brasil é de 1989, mas a poliomielite continua ocorrendo no mundo, de forma endêmica em alguns países e com surtos em outros
Juarez Cunha, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações
A Sociedade Brasileira de Imunizações lançou a campanha “Paralisia infantil: a ameaça está de volta”
Marcelo Camargo / Agência Brasil
Temos vacinas seguras, eficazes e gratuitas que oferecem toda a possibilidade de impedir o ressurgimento dessa doença no Brasil, mas vemos pouca adesão tanto na campanha do governo contra poliomielite como em todas as outras vacinas
Juarez Cunha, presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações
A imunização contra a poliomielite é realizada por meio de três doses injetáveis, intercaladas aos dois, quatro e seis meses de idade, além de mais duas doses complementares por gotas até os cinco anos
Rovena Rosa / Agência Brasil
A doença não tem um tratamento específico e pode levar à paralisia irreversível de membros, além de matar
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Marcelo Camargo / Agência Brasil