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Um novo estudo mostrou, pela primeira vez, que uma imunoterapia injetável pode reduzir o risco de recidiva do câncer de bexiga quando combinado com a quimioterapia após cirurgia de remoção do órgão
Thirdman/Pexels
O estudo, chamado NIAGARA, mostrou que a incorporação do Durvalumabe, imunoterapia injetável, ao tratamento aumentou em 34% a chance de resposta patológica completa, ou seja, a chance de o tumor desaparecer após a cirurgia
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Isso leva a uma redução de 32% no risco de o paciente apresentar recidiva, ou seja, retorno do câncer, após o término do tratamento
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De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a American Cancer Society, 614 mil pessoas são diagnosticadas com câncer no órgão todos os anos, sendo o nono tipo mais frequente de câncer
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O principal sintoma do câncer de bexiga é a presença de sangue na urina, que pode vir acompanhado de dor pélvica e ardência ou dor para urinar. O tumor é diagnosticado por meio de exames de imagem e cistoscopia
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A nova abordagem terapêutica sugerida pelo estudo é indicada para pacientes com câncer de bexiga localizado, ou seja, que ainda não sofreu metástase (não se espalhou para outros órgãos)
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No estudo, aproximadamente 20 a 25% dos pacientes que receberam o tratamento de quimioterapia com imunoterapia não apresentavam mais o tumor na hora da cirurgia, o que é bom porque houve uma resposta completa, mas o grande desafio é como identificar esse desaparecimento completo do tumor antes de retirar a bexiga
Bruno Benigno, urologista e oncologista do Hospital Oswaldo Cruz e diretor da Clínica Uro Onco
Essa identificação prévia — que poderia ser feita pelo desenvolvimento de marcadores sanguíneos ou urinários — poderia garantir para o cirurgião que houve uma regressão completa do tumor, aumentando a possibilidade de preservação da bexiga no paciente
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“Nós ainda não temos esse marcador. Então, acredito que essa possa ser a direção futura dos próximos estudos”, afirma
National Cancer Institute/Unsplash