Carnes processadas elevam risco de hipertensão, mostra estudo brasileiro

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O consumo moderado das chamadas carnes processadas é suficiente para aumentar o risco de hipertensão arterial, segundo estudo publicado no periódico científico Nutrition

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Entre os integrantes desse grupo estão linguiça, salsicha, mortadela, presunto, hambúrguer, copa, salame, bacon e, inclusive, itens considerados “inofensivos”, caso do blanquet e do peito de peru

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Entre os grandes consumidores de carnes processadas, observou-se uma maior incidência de hipertensão arterial

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“Também avaliamos a ingestão de carnes vermelhas, mas não encontramos essa relação”, comenta a autora do estudo, a enfermeira Michelle Izabel Ferreira Mendes, da Universidade Federal de Ouro Preto, em Minas Gerais

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Sobre os mecanismos por trás do elo, a principal hipótese é a alta concentração de sódio encontrada nesses alimentos

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Apesar de desempenhar funções essenciais, inclusive ao sistema nervoso, extrapolar a quantia desse mineral favorece a retenção de água e, quanto maior o volume líquido na corrente sanguínea, maior a probabilidade de a pressão arterial subir

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Saindo das questões do coração, vale mencionar que o exagero, especialmente de embutidos – salsichas, linguiças, salames – está associado ao aumento no risco de câncer

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Por tudo isso, não há recomendação de consumo seguro. “A sugestão é degustar em eventos esporádicos, seja um pedaço de linguiça no churrasco ou um cachorro-quente na festa de aniversário”, exemplifica a nutricionista Maria del Carmen Bisi Molina

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