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Uma nova molécula chamada MCH11 foi descoberta por pesquisadores e mostrou ser capaz de reduzir o consumo de álcool e a vontade de beber em camundongos
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Embora ainda não esteja disponível para uso humano, o componente pode abrir caminho para tratamentos personalizados para o alcoolismo
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A descoberta é fruto do trabalho de uma equipe do Instituto de Neurociências (um centro conjunto UMH-CSIC), do Instituto de Saúde e Pesquisa Biomédica de Alicante (ISABIAL) e da Rede de Pesquisa em Dependência Química na Atenção Primária (RIAPAD)
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Segundo o pesquisador Abraham Torregrosa, primeiro autor do estudo, as terapias atuais para o transtorno por uso de álcool possuem "sérias limitações". Ele explica que até 70% dos pacientes recaem no consumo de álcool no primeiro ano de tratamento
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Para buscar a melhor forma de tratar a doença, os pesquisadores se concentram no sistema endocanabinoide, uma rede de sinalização que liga o sistema nervoso ao resto do organismo e está envolvida na regulação do prazer, da motivação e do estresse
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Em pessoas com transtorno por uso de álcool, esse sistema fica desequilibrado, reduzindo os níveis de moléculas como o 2-araquidonoilglicerol (2-AG), que está relacionado ao bem-estar e ao controle dos impulsos
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A molécula MCH11 atua como inibidora da monoacilglicerol lipase, uma enzima que degrada o 2-AG. Ao bloquear essa enzima, a quantidade de 2-AG disponível no cérebro aumenta, reduzindo tanto a necessidade de beber quanto os sintomas de abstinência
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Segundo os pesquisadores, o tratamento com MCH11 em camundongos se mostrou eficaz e seletivo, demonstrando benefícios contra a ansiedade e a depressão sem prejudicar funções motoras ou cognitivas
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