Freepick
O lúpus é uma doença inflamatória autoimune, que pode afetar múltiplos órgãos e tecidos, e as causas para seu desenvolvimento ainda são desconhecidas
Freepick
No entanto, um novo estudo, publicado na revista científica Nature indica uma possível origem da doença: um defeito molecular no sangue dos pacientes
Freepick
No estudo, pesquisadores da Northwestern Medicine e do Brigham and Women’s Hospital, ambos nos EUA, identificaram que existem mudanças associadas ao lúpus em múltiplas moléculas sanguíneas de pacientes com a doença
Freepick
Eles descobriram que essas mudanças levam à ativação insuficiente de uma via controlada pelo receptor de hidrocarboneto arila (AHR), que regula a resposta das células a poluentes ambientais, bacterianos ou metabólicos
Freepick
Esse defeito resulta na formação de células imunes promotoras de doenças, chamadas “células T auxiliares periféricas”
Chokniti Khongchum/Pexels
Elas promovem a produção de autoanticorpos (um tipo de anticorpo que se liga às células saudáveis, ao invés de se ligarem a vírus e bactérias), o que pode levar ao desenvolvimento de doenças autoimunes — como o lúpus
Freepick
Para entender como reverter esse “defeito”, os pesquisadores inseriram moléculas ativadoras de AHR em amostras de sangue de pacientes com lúpus. Esse experimento “transformou” as células T auxiliares periféricas, causadoras de lúpus, em uma célula chamada “Th22
Karolina Kaboompics/Pexels
Essa célula promove a cicatrização de feridas geradas pela doença. Se esse efeito for duradouro, ele pode se tornar uma cura potencial para o lúpus
yanalya/Freepick
Agora, os pesquisadores querem expandir seus estudos para desenvolver novos tratamentos para pacientes com lúpus. Além disso, eles trabalham para encontrar formas de tornar essas moléculas acessíveis de forma segura e eficaz
DC studio/Freepick