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As taxas de vacinação infantil estagnaram nas últimas duas décadas, principalmente devido à pandemia da Covid-19, deixando milhões de crianças vulneráveis a doenças que poderiam ser evitadas e ao risco de morte. É o que aponta um novo estudo publicado no The Lancet
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Apesar do progresso na vacinação infantil nos últimos 50 anos, desde 2010 a cobertura vacinal estagnou ou diminuiu em muitos países
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A taxa de imunização contra o sarampo diminuiu em 100 dos 204 países entre 2010 e 2019, enquanto 21 dos 36 países de alta renda experimentaram declínios na cobertura de, pelo menos, uma dose de vacina contra difteria, tétano, coqueluche, sarampo, poliomielite ou tuberculose
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A pandemia de Covid-19 exacerbou ainda mais os desafios à cobertura vacinal infantil. Em 2023, estima-se que 15,7 milhões de crianças não receberam doses da vacina contra difteria, tétano e coqueluche no primeiro ano de vida, com mais da metade vivendo em apenas oito países
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"Apesar dos esforços monumentais dos últimos 50 anos, o progresso está longe de ser universal. Um grande número de crianças permanece sub e não vacinado", afirma autor sênior do estudo, Jonathan Mosser, do Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde, da Universidade de Washington
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Segundo o autor, essas tendências aumentam o risco de surtos de doenças evitáveis por vacinação, incluindo sarampo, poliomielite e difteria, ressaltando a necessidade crítica de melhorias direcionadas para garantir que todas as crianças possam se beneficiar das vacinas
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Segundo os autores do estudo, pode-se afirmar que as metas globais de imunização não serão alcançadas em 2030 sem estratégias de imunização direcionadas e equitativas
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