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Um dilema de longa data na medicina preventiva , comparar a efetividade das duas estratégias de rastreamento do câncer colorretal mais usadas no mundo, foi testado em um grande ensaio clínico pragmático, randomizado e controlado realizado em 15 hospitais terciários de oito regiões da Espanha
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Chamado de COLONPREV, o estudo não buscava provar que um método é melhor, mas sim demonstrar que o Teste Imunoquímico Fecal, que avalia sangue oculto nas fezes, não é clinicamente pior do que a colonoscopia, considerada “padrão-ouro” para rastreamento de câncer colorretal
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O COLONPREV foi coordenado pelos médicos Antoni Castells, do Hospital Clínic de Barcelona, e Enrique Quintero, do Hospital Universitário das Ilhas Canárias. O ensaio envolveu 57.404 indivíduos convidados
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O trabalho confirmou a hipótese dos autores de que programas baseados em teste de fezes de laboratório funcionam tão bem quanto programas baseados em colonoscopia completa para reduzir a mortalidade por câncer colorretal, oferecendo uma alternativa mais viável
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Os números do estudo mostraram diferenças muito pequenas no risco de mortalidade em 10 anos: a colonoscopia apresentou 0,22% de risco (55 mortes), enquanto o FIT mostrou 0,24% (60 mortes)
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A diferença de apenas 0,02% (5 mortes a mais) é considerada “não inferior” por ser clinicamente insignificante
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