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A coqueluche, também conhecida como tosse comprida, é uma doença respiratória contagiosa causada pela bactéria Bordetella pertussis. Apesar de ser mais comum em crianças, a doença pode afetar pessoas de todas as idades
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Bebês menores de seis meses são mais suscetíveis à doença e apresentam maior risco de complicações graves, como pneumonia e até mesmo morte
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A tosse seca é o principal sintoma da coqueluche, podendo durar semanas ou meses e ser acompanhada por vômitos e dificuldade para respirar. Outros sintomas podem incluir febre, coriza e nariz congestionado
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A coqueluche é transmitida pelo contato direto com as secreções respiratórias de uma pessoa infectada. Isso ocorre através de gotículas eliminadas durante a tosse, espirro ou fala. Em alguns casos, a transmissão pode ocorrer por objetos contaminados com secreções de pessoas doentes
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O período de incubação da doença varia de cinco a 21 dias, o que significa que uma pessoa pode estar infectada e transmitir a doença sem apresentar sintomas.Os sintomas da coqueluche podem se manifestar em três níveis
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Nível leve: Os sintomas são semelhantes aos de um resfriado, incluindo mal-estar, corrimento nasal, tosse seca e febre baixa. Esses sintomas iniciais podem durar semanas, período em que a pessoa está mais suscetível a transmitir a doença
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Intermediário: A tosse seca piora e outros sinais aparecem. A tosse passa de leve e seca para severa e descontrolada, podendo comprometer a respiração. Crises de tosse podem provocar vômito ou cansaço extremo. Geralmente, os sintomas duram entre seis e dez semanas
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Avançado: Os sintomas são mais severos e podem durar mais de um mês. Adultos e adolescentes tendem a apresentar sintomas mais leves em relação às crianças. A gravidade da doença também está relacionada à falta de imunidade
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Uma forma de prevenção é a vacinação. A vacina DTP (difteria, tétano e coqueluche) é aplicada em crianças a partir dos dois meses, com reforços aos 4, 6 e 15 meses
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A vacina dTpa (difteria, tétano e coqueluche acellular) é recomendada para adolescentes e adultos a partir dos 10 anos, com reforços a cada 10 anos
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Segundo os especialistas, além da vacinação, outras medidas de prevenção podem ajudar a reduzir o risco de contágio, como cobrir a boca e o nariz ao tossir ou espirrar, lavar as mãos com frequência e evitar contato próximo com pessoas doentes
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