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Nos últimos anos, o corte radical de carboidratos ganhou força entre quem busca perder peso de forma acelerada. Antes disso, o alvo das restrições eram as gorduras
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A mudança de paradigma, no entanto, não alterou um ponto fundamental: especialistas seguem alertando que excluir completamente carboidratos ou gorduras da dieta pode trazer prejuízos à saúde
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A retirada total de uma classe de alimentos compromete funções fisiológicas. Carboidratos são a principal fonte de energia para o cérebro e o sistema nervoso . Sua ausência pode gerar fadiga, constipação, perda de massa magra e alterações cognitivas. Já as gorduras são necessárias para a produção de hormônios, absorção de vitaminas e manutenção das membranas celulares
Jean Lemos, nutricionista e professor universitário
Segundo especialistas, o emagrecimento saudável e duradouro acontece com a reeducação alimentar e o equilíbrio entre os três macronutrientes: carboidratos, proteínas e gorduras
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Restrições extremas são difíceis de manter e podem levar ao efeito rebote (reganho de peso). A longo prazo, reduzem a adesão ao plano alimentar, aumentam o risco de compulsões e favorecem a perda de massa muscular. O emagrecimento sustentável depende de mudanças consistentes no estilo de vida e não de estratégias radicais
Jean Lemos, nutricionista e professor universitário
A distribuição preconizada por muitos profissionais segue uma média de 40% a 60% de carboidratos, 10% a 35% de proteínas e 20% a 30% de gorduras — sempre considerando características como idade, nível de atividade física, condições de saúde e preferências alimentares
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Você não precisa ficar rastreando diretamente os macronutrientes. Se você tiver porções equilibradas, junto de fibras e de uma fonte boa de proteínas, isso é uma dieta balanceada, é uma dieta equilibrada. O importante é ter a alimentação adequada e conforme a necessidade da pessoa, não precisa ser um controle rigoroso para quem quer só ter uma vida saudável
Renato Lobo, nutrólogo