unsplash
A depressão está associada a um risco maior de demência na meia e terceira idade, de acordo com um novo estudo publicado na eClinicalMedicine
unsplsh
O quadro depressivo já havia sido associado, em pesquisas anteriores, a um maior risco de demência. No entanto, ainda há muito debate se é a que começa na meia-idade, aos 40 ou 50 anos, ou quando se inicia já na velhice, a partir dos 60 anos
unsplash
As possíveis ligações entre depressão e demência ainda são estudadas, mas podem incluir inflamação crônica, desregulação do eixo hipotálamo-hipófise-adrenal, alterações vasculares, alterações nos fatores neurotróficos e desequilíbrios neurotransmissores
unsplash
Segundo os pesquisadores, alterações genéticas e comportamentais compartilhadas também podem aumentar os riscos
unsplash
Para pesquisar um pouco mais sobre o assunto, os cientistas reuniram e revisaram todos os melhores dados disponíveis de revisões sistemáticas com meta-análises - um método estatístico que combina resultados de vários estudos
unsplash
Em uma segunda fase, os pesquisadores extraíram e reanalisaram dados de estudos individuais dentro das revisões, além de adicionar trabalhos mais recentes que não estavam presentes nos estudos anteriores
unsplash
"Nós nos concentramos especificamente no momento em que a depressão foi medida, se na meia-idade ou na velhice, e calculamos o quanto ela aumentava o risco de desenvolver demência", afirma Jacob Brain, um dos líderes do estudo
unsplash
“Isso essencialmente nos permitiu fornecer um panorama mais preciso e atualizado de como a depressão em diferentes estágios da vida está relacionada ao risco de demência", disse Brain
unsplash
"Nossas descobertas levantam a possibilidade de que a depressão tardia pode não ser apenas um fator de risco, mas também um sinal precoce do início do desenvolvimento da demência", completa
unsplash