Diabetes tipo 1 e 2: diferenças e principais sintomas

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O diabetes atinge cerca de 537 milhões de pessoas no mundo, de acordo com dados da décima edição do Atlas do Diabetes, da Federação Internacional de Diabetes (IDF, sigla em inglês), divulgados em 2023

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Segundo a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), as taxas crescentes de obesidade, má alimentação e sedentarismo fizeram triplicar o número de adultos que vivem com diabetes nas Américas

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No diabetes tipo 1, existe a falta de produção da insulina, que é o hormônio responsável por todo o controle do metabolismo energético. A origem é autoimune: anticorpos atacam as células do pâncreas que produzem insulina e ocorre uma inibição progressiva e total da produção desse hormônio

Simão Lottenberg, endocrinologista  do Hospital Albert Einstein

Segundo o endocrinologista, o diabetes tipo 1 ocorre fundamentalmente na infância e na adolescência, mas há casos mais raros em que aparece na idade adulta

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Já o tipo 2, normalmente, é um efeito secundário de outras condições de saúde, como a obesidade

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Além do tipo 1 e 2, existem, ainda, diabetes gestacional e o pré-diabetes. O primeiro caso ocorre na gestação e costuma desaparecer após o parto, mas aumenta o risco de a mulher

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Já o pré-diabetes é um estágio que antecede o diabetes tipo 2 e é caracterizado pelo aumento da glicemia, mas ainda não a ponto de caracterizar a doença

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“É mais comum no adulto, mas com a epidemia de obesidade, adolescentes estão começando a desenvolver diabetes tipo 2, e que algumas vezes precisa de insulina também”, explica o endocrinologista Márcio Mancini

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Nos dois tipos de diabetes, há aumento na vontade de urinar e mais sede, por exemplo; mas enquanto no diabetes tipo 1 eles aparecem de repente, no tipo 2 eles são mais sutis

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Ele pode não desenvolver sintomas quando está no início. O paciente não percebe que está urinando um pouco a mais, que está com um pouco mais de sede, não é um início abrupto. Por isso que se estima que quase metade dos diabéticos não têm o diagnóstico. Eles são diabéticos e não sabem que têm diabetes

Márcio Mancini, endocrinologista do Hospital das Clínicas de São Paulo