Diagnóstico de ISTs deve ser comunicado aos parceiros sexuais? O que dizem os médicos
cottonbro studio/Pexels
A incidência de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) aumenta com a prática de relações sem o uso de camisinha
Anna Shvets/Pexels
Essas infecções, quando apresentam sinais e sintomas, aparecem principalmente nas regiões genital e anal, mas também podem se manifestar em outras partes do corpo, como palma da mão, olhos e língua
Freepick
Entre os sintomas, estão feridas, corrimentos e verrugas. Esses sinais geralmente são identificados nas ISTs mais conhecidas, como: herpes genital, sífilis, gonorreia, infecção pela clamídia, tricomoníase e infecção pelo HPV (papilomavírus humano)
CDC
A testagem, diagnóstico e tratamento das ISTs é considerada uma estratégia fundamental para interromper a cadeia de transmissão. Unidades de atenção básica, como postos de saúde, oferecem de forma gratuita testes rápidos para HIV, sífilis e as hepatites B e C
Agência Brasil
Especialistas da área da infectologia consultados pela CNN alertam que a falta de comunicação às parcerias sexuais sobre o diagnóstico de ISTs favorece a disseminação das infecções
anait film/Pexels
Atualmente, as chamadas ISTs, infecções sexualmente transmissíveis, são um grande problema de saúde pública, devido ao aumento da sua incidência. O problema principal é justamente você tratar a pessoa doente e também os seus parceiros. É um ponto fundamental que a pessoa que tem o diagnóstico de uma infecção sexualmente transmissível avise os seus parceiros para que eles tenham a oportunidade também de fazer o exame ou de receber o tratamento
Ivan França, médico infectologista do Hospital Alemão Oswaldo Cruz
Além de potencializar a transmissão de infecções, deixar de informar o diagnóstico de uma IST a um parceiro ou parceira também representa o risco de reinfecções, como explica o infectologista Álvaro Furtado, do Hospital das Clínicas de São Paulo
Yan Krukau/Pexels