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A diverticulite aguda sempre foi considerada uma condição típica da população idosa, especialmente após os 60 anos, refletindo um processo degenerativo natural da parede colônica. Porém, há um crescimento no número de casos em adultos jovens, particularmente entre os 20 e 40 anos
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Apesar de relativamente incomum em jovens, a diverticulite nessa faixa etária tem se mostrado clinicamente mais agressiva e com maior risco de complicações, como perfuração, abscessos e necessidade cirúrgica precoce
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Fatores como dieta ocidentalizada (rica em gorduras, pobre em fibras), sedentarismo, estresse crônico, obesidade abdominal e tabagismo estão cada vez mais presentes entre os jovens adultos. Esses hábitos têm impacto direto sobre o microbioma intestinal e a motilidade colônica
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Um estudo de grande porte publicado no Gut (2017) identificou que a combinação entre baixa ingestão de fibras e alto consumo de carnes vermelhas e ultraprocessados estava significativamente associada a maior risco de diverticulite em adultos com menos de 45 anos
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A dor abdominal em jovens, sobretudo no quadrante inferior esquerdo, costuma ser tratada inicialmente com desconfiança para causas orgânicas — frequentemente atribuída a quadros como a síndrome do intestino irritável, ou causas psicossomáticas. Isso pode atrasar o diagnóstico
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Nos casos não complicados, o manejo conservador com antibióticos e dieta líquida permanece o padrão. Contudo, diante da alta taxa de recorrência observada nos jovens, tem-se debatido a indicação de cirurgia após múltiplos episódios
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A abordagem preventiva torna-se central: promover uma alimentação rica em fibras, incentivar atividade física regular, cessar tabagismo e reduzir o consumo de álcool e ultraprocessados são medidas que não só previnem diverticulite, mas também outras doenças crônicas
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