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As doenças raras são aquelas que afetam até 65 pessoas em um grupo de 100 mil habitantes, diz a Organização Mundial de Saúde
De acordo com o reumatologista Sandro Perázzio, que é o coordenador da Comissão de Doenças Raras, são 7.500 doenças mapeadas
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Como o próprio nome diz, por serem raras, há desafios para o diagnóstico
“O primeiro deles é identificar, desde o diagnóstico aos exames, seja pelo preço ou por apenas alguns estabelecimentos serem capazes de realizá-los”, pontua o especialista
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Depois, o segundo, é o “encaminhamento para serviços de referência, que são poucos”
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Por último, é o acesso às medicações: “Ele é complicado, os tratamentos tendem a ser custosos”
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Perázzio destaca que os diagnósticos variam de acordo com a doença e especialidade, mas que há sinais que servem de alerta
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“Se há histórico familiar de alguma condição rara, mesmo de segundo ou terceiro grau, vale a pena conversar com o médico e possivelmente fazer uma investigação genética”
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