Dor das mulheres é levada menos a sério em consultas médicas, sugere estudo

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Os médicos tratam a dor de homens e mulheres de forma diferente nas consultas médicas, de acordo com um novo estudo que analisou departamentos de emergência de hospitais israelenses e americanos

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Dados mostram que as mulheres esperam mais tempo no hospital para serem atendidas quando sentem dor e têm menor probabilidade de receber analgésicos do que os homens

Anna Shvets/Pexels

Os pesquisadores acreditam que a forma como a dor feminina é enxergada pelos médicos pode ser diferente da forma como o sintoma é percebido nos homens

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“As mulheres são vistas como exageradas ou histéricas e os homens são vistos como mais estoicos quando reclamam de dor”, diz o coautor do estudo Alex Gileles-Hillel, médico-cientista do Centro Médico da Universidade Hadassah-Hebraica, em Jerusalém

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Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores analisaram mais de 20 mil notas de alta de pacientes que compareceram ao atendimento de emergência de hospitais americanos e israelenses com queixas de dor “não específicas” — ou seja, sem uma causa clara

Timur Weber/Pexels

A análise descobriu que, ao chegarem ao hospital, as mulheres tinham 10% menos de chance do que os homens de ter uma pontuação de dor registrada — um valor que varia de um a dez, dado pelo paciente, para informar sobre a gravidade do sintoma

Antoni Shkraba/Pexels

Após a avaliação inicial, as mulheres esperaram, em média, 30 minutos a mais do que os homens para receber a consulta médica e apresentaram menor probabilidade de receber medicamentos para dor, segundo o estudo

DC studio/Freepick

Essa tendência foi consistente, independentemente se o profissional de saúde era homem ou mulher

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