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Uma nova pesquisa publicada no Journal of Psychopathology and Clinical Science revelou que adolescentes estão usando aplicativos de namoro com mais frequência do que se imaginava
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O estudo apontou que 23,5% dos jovens entre 13 e 18 anos utilizaram esse tipo de plataforma ao longo de seis meses — índice superior às estimativas anteriores. A amostra, porém, foi limitada: dos 149 adolescentes analisados, apenas 35 utilizaram aplicativos de namoro
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Apesar de não haver diferença significativa, após seis meses, entre os níveis gerais de sintomas de saúde mental entre usuários e não usuários, o estudo observou que os adolescentes que usaram os aplicativos com mais frequência apresentaram mais sintomas associados à depressão maior
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O estudo mostrou que adolescentes que já se envolvem em outros comportamentos de risco, como uso de substâncias e quebra de regras, também são mais propensos a usar aplicativos de namoro
Lilian Li, autora principal do estudo
Especialistas afirmam que há motivos para pais se preocuparem. Aplicativos de namoro podem representar riscos adicionais para os adolescentes, como exposição a predadores sexuais, segundo alertam pesquisadores
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Há ainda o perigo do catfishing, quando alguém se passa por outra pessoa para manipular emocionalmente o jovem e obter imagens íntimas, que podem ser usadas para extorsão ou chantagem
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Especialistas recomendam que pais conversem com os filhos sobre o uso de aplicativos e alternativas mais saudáveis de socialização, como atividades extracurriculares e encontros presenciais com colegas
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É importante preparar adolescentes para o uso responsável dessas plataformas no futuro, com dicas práticas de segurança: chamadas de vídeo antes de encontros, encontros em locais públicos, informar familiares sobre o local e evitar ficar a sós com alguém até haver confiança
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