Entenda a diferença entre o "Ozempic brasileiro" e outras canetas

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Os medicamentos Olire, para o tratamento de obesidade, e Lirux, para diabetes tipo 2 - ambos desenvolvidos pela farmacêutica EMS - chegaran às farmácias. Com produção realizada no Brasil, as canetas são consideradas popularmente como "Ozempic brasileiro"

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Embora sejam semelhantes, tratam-se de remédios com princípios ativos e funcionamento diferentes. A seguir, entenda as principais diferenças entre Olire e Lirux e canetas como Ozempic, Wegovy e Mounjaro

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A primeira diferença está no princípio ativo. O Olire e o Lirux são medicamentos à base de liraglutida, uma molécula análoga ao GLP-1, hormônio produzido pelo intestino e liberado na presença de glicose. Ele sinaliza ao cérebro que estamos alimentados, diminuindo o apetite

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Esse é o mesmo princípio ativo dos medicamentos Saxenda e Victoza, que foram descontinuados pela Novo Nordisk, que são de uma geração anterior de canetas injetáveis. A patente destes medicamentos caiu este ano no Brasil, o que permitiu a fabricação de Olire e Lirux

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Já o Ozempic e o Wegovy são medicamentos feitos à base de semaglutida, que também é uma molécula análoga ao GLP-1. Ela atua na regulação do nível de glicemia e a promover maior sensação de saciedade

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Por fim, o Mounjaro possui como princípio ativo a tirzepatida, que atua no organismo ativando os receptores do GLP-1 e do GIP. Esses dois hormônios são encontrados em áreas do cérebro humano e são importantes para a regulação do apetite, além de aumentar a produção de insulina

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De acordo com a endocrinologista Deborah Beranger, entre as opções disponíveis no mercado, o Mounjaro se destaca como o mais potente para perda de peso por ser análogo de dois hormônios (GLP-1 e GIP)

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Depois dele, o Wegovy possuem a maior potência. Ou seja, embora sejam igualmente eficazes, o Olire é menos potente que seus concorrentes

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Por fim, as dosagens e a frequência de aplicação do Olire e do Lirux são diferentes do Ozempic, Wegovy e Mounjaro. Enquanto os concorrentes requerem aplicação semanal, o novo medicamento brasileiro necessita de aplicação diária

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