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Entenda o que acariciar um cachorro pode fazer pelo seu cérebro
Acariciar cachorros pode ativar o córtex frontal, parte do cérebro que supervisiona como pensamos e sentimos
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“Escolhemos investigar o córtex frontal porque essa área do cérebro está envolvida em várias funções executivas, como atenção, memória de trabalho e resolução de problemas, mas também está envolvido em processos sociais e emocionais”, explicou o autor do estudo, Rahel Marti
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Por que essa descoberta é importante? Ele fornece evidências adicionais de que as interações de terapia humano-animal ao vivo podem aumentar a atividade cognitiva e emocional no cérebro, disse Marti
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“Se os pacientes com déficits de motivação, atenção e funcionamento socioemocional apresentarem maior envolvimento emocional em atividades ligadas a um cão, essas tarefas podem aumentar a chance de aprendizado e de se alcançar objetivos terapêuticos”, completou
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Este último estudo se soma à pesquisa existente sobre os benefícios da terapia assistida por animais na reabilitação neural medicamente supervisionada para condições do sistema nervoso, como derrames, distúrbios convulsivos, trauma cerebral e infecções
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A equipe do estudo equipou cada um dos 19 participantes com o scanner e pediu que observassem e interagissem com um dos três cães vivos: um Jack Russell terrier, um goldendoodle e um golden retriever
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Primeiro, os recrutados observaram o cachorro do outro lado da sala. Então, o cachorro sentou-se ao lado deles. Finalmente, cada pessoa foi autorizada a acariciar o animal. Este processo ocorreu mais duas vezes em datas posteriores
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Em outras sessões, cada pessoa repetiu a mesma sequência com um leão de pelúcia que continha uma garrafa de água quente para simular a temperatura corporal de um cachorro vivo. Em cada um dos cenários, a estimulação cerebral aumentou à medida que o cachorro se aproximava
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No entanto, o estudo encontrou um aumento ainda mais forte na atividade cerebral quando a pessoa acariciou a pele de um cachorro real
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Os resultados refletem as descobertas de outros pesquisadores, que encontraram mais atividade cerebral quando os participantes interagiram com coelhos, porquinhos-da-índia, gatos, cães e cavalos vivos
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