Pexels
O tabaco mata mais de 8 milhões de pessoas por ano e, dessas, mais de 7 milhões resultam do uso direto desse produto, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS)
Pexels
Entre a população mais vulnerável aos riscos do tabagismo estão os idosos, principalmente quando o hábito de fumar teve início na juventude
Pexels
De acordo com Amanda Santoro Fonseca Bacchin, geriatra especialista pela Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), o tabagismo mantido ao longo da vida está associado a um maior risco de mortalidade precoce, com uma perda média de expectativa de vida entre oito e 10 anos
Pexels
"O tabagismo contínuo está fortemente associado ao maior declínio funcional, o que inclui limitações físicas, pior mobilidade, dores musculoesqueléticas e maior prevalência de sintomas depressivos e ansiosos. Além disso, esse comprometimento da função física tende a se acentuar com a idade", afirma Amanda
Pexels
A geriatra explica, ainda, que as pessoas que começam a fumar após os 60 anos tendem a apresentar menor carga tabágica em relação aos fumantes de longa data
Pexels
No entanto, a pessoa idosa pode ser mais vulnerável a infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral, devido à presença de comorbidades e reserva fisiológica reduzida
Pexels
Além disso, os idosos têm maior risco de desenvolver alterações vasculares, osteoporose, hipertensão arterial, doença do refluxo gastroesofágico, apneia do sono, diabetes, arritmia, depressão e demência, entre outras complicações relacionadas ao fumo
Pexels