RESPOSTA IMUNOLÓGICA
Especialistas explicam como e por que acontece a redução da imunidade pós-vacina
Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
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O desenvolvimento das vacinas contra a Covid-19 aconteceu em prazo recorde. Os processos que podem levar até 10 anos foram concluídos em menos de um ano com o objetivo de frear o avanço da pandemia
Tânia Rêgo/Agência Brasil
Após as análises que certificaram a segurança e eficácia contra o novo coronavírus, os cientistas se concentram em outra etapa: entender quanto tempo dura a proteção oferecida pelas vacinas
Estudos recentes discutem se a proteção das vacinas de adenovírus (AstraZeneca, Janssen, Sputnik V e CanSino) pode ser mais duradoura do que as de RNA mensageiro (Pfizer e Moderna)
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Fernando Brito/MS
Jorge Kalil Filho, professor da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, destaca que o conhecimento sobre a imunidade em relação à Covid-19 está em constante evolução
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Para Luiz Almeida, microbiologista do Instituto Questão de Ciência, as diferenças na queda de imunidade estão provavelmente relacionadas ao intervalo entre as doses
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“Não é que as outras estão perdendo a eficácia. Estamos vendo que é esperado diminuir a quantidade de anticorpos, mas as células de memória têm que prevalecer”, explica o pesquisador
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Embora cada tecnologia adote um método diferente, o objetivo é o mesmo: estimular a produção de anticorpos neutralizantes que vão reconhecer e eliminar o SARS-CoV-2, vírus causador da Covid-19
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A resposta do sistema imunológico é complexa e vai além da ação de anticorpos. As vacinas contam com uma função essencial de ativação de outras células de defesa do organismo, os chamados linfócitos T
Também envolvem as células de memória do sistema imunológico, que permanecem no organismo e acionam a produção de anticorpos contra a infecção quando há contato com o novo coronavírus
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