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Espectro do autismo requer tratamentos individualizados
Cerca de 1 em cada 36 crianças foi identificada com transtorno do espectro do autismo, de acordo com estimativas dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos
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O transtorno do espectro autista (TEA) reúne diferentes condições marcadas por alterações no desenvolvimento neurológico relacionadas a dificuldades de relacionamento social
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No Brasil, não existem dados oficiais, mas estima-se que cerca de 2 milhões de pessoas tenham autismo
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Embora a classificação do TEA tenha evoluído nos últimos anos e os diagnósticos estejam acontecendo de forma cada vez mais precoce, mais estudos são necessários para ampliar o conhecimento sobre os diferentes graus da condição e permitir tratamentos mais individualizados e efetivos
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É o que mostra um estudo de revisão desenvolvido no Instituto Butantan, que traça um panorama da história do autismo
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Casos hoje reconhecidos como TEA vêm sendo estudados desde o início do século XIX e, por muitos anos, foram associados à esquizofrenia. Somente na década de 1980 que o autismo foi classificado como um distúrbio do desenvolvimento causado, principalmente, por fatores genéticos
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O diagnóstico é baseado somente na observação do comportamento e, muitas vezes, a criança é acompanhada por apenas um especialista, dificultando uma análise conclusiva
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Para fechar o diagnóstico, é importante ter uma equipe multidisciplinar – com profissionais como neurologistas, psiquiatras, psicólogos, fonoaudiólogos e pedagogos –, e são poucas as pessoas que têm acesso a esse tipo de acompanhamento
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Cada pessoa com autismo é única, com diferentes pontos de desenvolvimento comprometidos. Por isso, o ideal é que cada paciente tenha um acompanhamento personalizado, englobando terapia ocupacional, fonoaudiologia, intervenções educativas"
Instituto Butantan