Esquecimento ou sinal de Alzheimer? Entenda as diferenças

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É comum pensar que, mediante às recorrentes queixas sobre falhas de memória, o breve esquecimento seja sinal para a doença de Alzheimer. No entanto, nem sempre o lapso mental significa um alerta ao diagnóstico

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Resumidamente, o Alzheimer  trata-se de uma doença neurodegenerativa progressiva que afeta o cérebro, comprometendo funções cognitivas, como memória, linguagem, raciocínio e comportamento

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“É a causa mais comum de demência em idosos e, até o momento, acredita-se ser causada pelo acúmulo anormal de proteínas beta-amiloide e tau no cérebro, levando à perda de neurônios e atrofia cerebral”, explica a geriatra Simone de Paula Pessoa Lima

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Enquanto isso, os lapsos de memória são episódios transitórios e momentâneos, geralmente causados por distração, cansaço ou estresse

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“Normalmente, ocorre falha na atenção ou no armazenamento temporário da informação, e frequentemente não está associado a doenças neurológicas, sendo comum em alguns momentos da vida de toda população”, define a neurologista Rayssa Garibe

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“Já os esquecimentos representam uma incapacidade de recuperar informações previamente armazenadas na memória, que pode variar de leve a grave", diz Garibe

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“Além disso, os esquecimentos podem ser normais, associado à idade, ou patológicos, ou seja, doenças neurológicas, como Alzheimer, outras demências ou distúrbios neurológicos”, acrescenta

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Rayssa também diz que, naturalmente, o envelhecimento leva a algumas alterações na memória, como o esquecimento ocasional de nomes ou compromissos, mas isso não deve prejudicar as funções cotidianas

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Doenças neurodegenerativas cursam com problemas de memórias que começam a afetar a vida diária, e são acompanhados por outros déficits cognitivos. Contudo, quando a perda de memória começa a interferir nas atividades diárias, a pessoa perde a capacidade de realizar tarefas simples ou começa a se perder frequentemente, isso pode ser indicativo de um quadro mais sério, como o comprometimento cognitivo leve (MCI) ou até mesmo demência”

Rayssa Garibe

Segundo a neurologista, um sinal importante é a progressão rápida da perda de memória. Simone também adiciona a dificuldade em encontrar palavras ou se orientar no tempo e espaço, além de alterações sutis no comportamento ou humor, como irritabilidade e apatia

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Para Rayssa, os sinais de esquecimento que justificam a procura por um neurologista geralmente envolvem mudanças significativas na memória e no cotidiano do paciente

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