Estresse térmico: como temperaturas extremas afetam o corpo?

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Um estudo divulgado no ano passado pelo Laboratório de Aplicações de Satélites Ambientais da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Lasa/UFRJ) mostrou que mais de 38 milhões de brasileiros são expostos ao estresse térmico

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A condição é caracterizada por condições climáticas que fazem com que a temperatura corporal aumente e não consiga se manter nos 36,5 °C ideais para o bom funcionamento do organismo

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“O excesso de calor provoca sudorese intensa, dilatação dos vasos periféricos, queda da pressão arterial e suas consequências”, afirma Pedro Chocair, clínico geral e nefrologista, à CNN

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Segundo o especialista, o risco é mais grave para os idosos e para pessoas com doenças renais, já que o calor pode aumentar a chance de desidratação, que provoca redução da função renal

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O estresse térmico pode se manifestar por sintomas como fadiga, dor de cabeça, dor muscular e manifestações neurológicas, como confusão mental, tonturas e alterações no sono

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A principal forma de prevenir o estresse térmico, segundo Chocair, é a hidratação, principalmente entre os grupos mais vulneráveis, como os idosos e crianças, que, geralmente, podem se desidratar com mais facilidade

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Além disso, os cuidados com a alimentação são essenciais para fortalecer o corpo e impedir desconfortos gástricos que podem piorar o quadro de saúde

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Outras dicas incluem: utilizar protetor solar, principalmente ao frequentar ambientes externos; usar roupas leves e acessórios para enfrentar o calor, como chapéus, óculos de sol e sombrinhas e manter-se hidratado – o ideal é não esperar ter sede para beber água

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