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Estudo aponta probabilidade de surgimento de variantes mais nocivas do coronavírus
A partir de análise de mais de 150 pesquisas, especialistas explicam como o vírus tem se adaptado para se manter em circulação entre humanos
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A OMS, que realiza o monitoramento contínuo das diferentes linhagens, afirmou que a diversificação genética da Ômicron indica uma pressão do vírus pela adaptação aos hospedeiros humanos
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Uma pesquisa, publicada na revista Viruses, faz uma revisão de mais de 150 artigos sobre o SARS-CoV-2, vírus causador da Covid-19
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Foram analisados diversos aspectos do vírus, como o potencial de mutação, a capacidade de controle do sistema imune, a transmissibilidade e os impactos para a eficácia das vacinas
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“A principal conclusão a que chegamos é que não devemos deixar o vírus circular, porque não sabemos como serão as variantes nos próximos meses”, afirma Cristiane Guzzo, professora da USP e pesquisadora principal do artigo
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Segundo a especialista, a pandemia ainda requer medidas de emergência em saúde pública
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No estudo, foi observado que o coronavírus pode apresentar uma capacidade de mutação ainda maior do que o previsto. A explicação está na constatação de que a proteína Spike, responsável pelo contato do vírus com as células humanas, permanece em evolução
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Os especialistas também identificaram um número expressivo de mutações (7,7%) localizadas em uma região que interage com o receptor humano, chamada RBD
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