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Emergência médica crítica, a parada cardíaca súbita (PCS) é uma das principais causas de morte no mundo. Como a taxa de sobrevivência fora do hospital é inferior a 10%, a prevenção depende da identificação dos fatores de risco não clínicos e modificáveis associados
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Agora, um estudo híbrido de associação ampla e causalidade genética conseguiu identificar 56 desses fatores de risco, utilizando dados de 502.094 participantes do grande banco de dados biomédico UK Biobank, acompanhados por uma média de 13,8 anos
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Segundo o artigo, publicado na revista Canadian Journal of Cardiology, melhorar os fatores não clínicos associados à PCS, ou seja, aqueles que não dependem de doenças instaladas, poderia prevenir até 63% dos casos desse tipo de evento
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Por não dependerem apenas de genética ou doenças já instaladas, e sim de condições que podem ser trabalhadas, o artigo traz novas informações, incluindo uma informação interessante sobre como o vinho branco e o champanhe podem colaborar para evitar este problema
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O estudo identificou nove fatores de risco que provavelmente têm relação direta (causal) com o risco de parada cardíaca súbita. Isso indica que esses fatores não estão apenas associados, mas podem realmente aumentar ou reduzir o risco
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Já entre os fatores protetores, que ajudam a prevenir a PCS, dois itens inesperados chamam a atenção: maior consumo de champanhe/vinho branco e maior ingestão de frutas, juntamente com manutenção de humor positivo, controle de peso, controle da pressão arterial e melhor educação
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Para o cardiologista brasileiro Marcelo Bergamo, que não participou do estudo, “o possível efeito protetor do champanhe e do vinho branco pode estar relacionado à presença de compostos antioxidantes, como os polifenóis, que ajudam na saúde dos vasos sanguíneos”
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Contudo, Bergamo alerta que o álcool não deve ser encarado como tratamento preventivo. “A melhor forma de proteger o coração ainda é a combinação de boa alimentação, controle de doenças como hipertensão e diabetes, atividade física regular e acompanhamento médico”, conclui
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