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Um composto desenvolvido por pesquisadores do Instituto Butantan e da Universidade São Francisco (USF) conseguiu, em testes feitos com animais, inibir a principal enzima causadora da doença de Alzheimer
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O estudo, conduzido pelos pesquisadores Bianca Cestari Zychar, Luís Roberto Gonçalves e Juliana Mozer Sciani, se baseou em um peptídeo — ou seja, uma estrutura de dois ou mais aminoácidos — modificado em laboratório a partir de uma proteína encontrada no peixe merluza
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Nos resultados obtidos até então, o composto se mostrou capaz de chegar ao cérebro de animais apenas duas horas após sua administração
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Além disso, nos testes in vitro, conseguiu bloquear a atividade de uma das principais enzimas responsáveis pelo Alzheimer, a BACE-1, em neurônios afetados pela doença
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“Com isso, o peptídeo reduziu a quantidade de beta-amiloides, proteínas tóxicas responsáveis pela doença, mostrando-se um bom candidato para tratamento,” afirmou a bióloga Juliana Mozer, da USF, que trabalha com substâncias de animais marinhos há mais de 10 anos
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Os próximos passos, segundo os cientistas, são os testes em animais que têm Alzheimer, a fim de avaliar a eficácia e a segurança do composto
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