FÁBIO VIEIRA/FOTORUA/ESTADÃO CONTEÚDO
Ficar exposto à poluição durante muito tempo aumenta o risco de declínio cognitivo, mostra uma nova revisão de estudos feita pela Universidade de Cambridge, no Reino Unido, em conjunto com outras instituições e publicada no The Lancet
Paulo Pinto/Agência Brasil
A poluição vem sendo apontada como um fator de risco para a demência, mas ainda não se sabe exatamente qual o seu impacto. Assim, os autores fizeram uma ampla revisão envolvendo 51 estudos observacionais sobre o tema, que reúnem dados de 26 milhões de participantes
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A análise revelou uma forte associação entre três poluentes e maior risco de perda cognitiva: material particulado, composto por diversas partículas como as emitidas por veículos ou indústrias, o dióxido de nitrogênio, proveniente da queima de combustíveis fósseis, e a fuligem
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Segundo especialistas, esses compostos, além de causarem danos aos pulmões, estariam associados a uma neuroinflamação
Milad Fakurian/Unsplash
Esses poluentes também poderiam causar alterações vasculares, contribuindo para a formação de placas de ateroma, o que leva a entupimentos nos vasos que podem levar a microinfartos cerebrais
Patrick Hendry/Unsplash
Segundo os autores, o resultado do estudo sugere que implementar medidas para reduzir a exposição da população à poluição pode contribuir para a queda das taxas de demência no mundo, trazendo benefícios não só à saúde, mas também econômicos
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