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Um estudo novo e abrangente se soma ao crescente corpo de evidências que apontam que os pais também são responsáveis pelos tipos de desenvolvimento que ajudam as crianças a crescerem física, emocional e cognitivamente
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A angústia mental dos pais está levemente associada a um desenvolvimento infantil abaixo do ideal, incluindo o desenvolvimento cognitivo, socioemocional, da linguagem e físico, segundo o estudo publicado na revista JAMA Pediatrics
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As descobertas foram especialmente relevantes no período perinatal, que vai da concepção até dois anos após o parto
UNSPLASH
Nesse período, o feto em desenvolvimento e o bebê são particularmente sensíveis a qualquer angústia mental vivenciada pelos pais, especialmente pela mãe, de acordo com o estudo
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Os homens estão em risco aumentado de angústia mental durante a transição para a paternidade, com taxas de prevalência no período perinatal de até 8% para depressão clínica, 11% para ansiedade e de 6% a 9% para estresse elevado
Autores do estudo
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Além disso, embora o estudo seja “bem elaborado”, ele não comprova uma relação causal e carece de um contexto mais amplo, segundo Arwa Nasir, professora de pediatria na Universidade de Nebraska Medical Center
Pode simplesmente ser que tanto o bem-estar emocional dos pais quanto o dos filhos sejam impactados pelos mesmos fatores psicossociais e pressões socioeconômicas maiores, como pobreza, racismo estrutural e desigualdades em saúde. Apresentar a associação entre a saúde mental dos pais e os desfechos de saúde dos filhos de forma isolada, sem considerar os fatores sociais mais amplos, corre o risco de colocar nos pais a culpa pelos problemas das crianças
Arwa Nasir
Se o objetivo é apoiar a saúde e o desenvolvimento ideais das crianças, acredito que nosso foco em pesquisa e ação deve ser explorar maneiras pelas quais a sociedade pode apoiar os pais por meio da segurança econômica, da equidade e da justiça
Arwa Nasir