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A prática regular de atividades físicas após a quimioterapia pode reduzir o risco de recidiva, ou retorno, do câncer de intestino, de acordo com um novo estudo apresentado na reunião anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (Asco) 2025
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A pesquisa, publicada no New England Journal of Medicine, mostrou que pacientes com câncer colorretal em estágio 3 de alto risco, que seguiram um programa estruturado de exercícios por três anos após o término da quimioterapia, tiveram melhores taxas de sobrevida (tempo de vida após o diagnóstico)
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Além disso, as taxas também ficaram menos recividas (retorno da doença) em comparação com aqueles que apenas receberam orientações gerais de saúde
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Para chegar às conclusões, os pesquisadores inscreveram 889 pacientes com câncer de intestino ressecado em estágio 3 ou em estágio 2 de alto risco em 55 locais em seis países entre 2009 e 2024
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Os pacientes que receberam quimioterapia adjuvante foram designados aleatoriamente para um programa de exercícios estruturados ou para um grupo de materiais de educação em saúde, com informações sobre atividade física e alimentação saudável
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Aqueles que participaram do programa de exercícios receberam orientações de um personal trainer que aplicou uma intervenção de exercícios utilizando metodologia de mudança comportamental ao longo de três anos
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O objetivo do programa era aumentar a atividade física recreativa em pelo menos 10 MET-horas por semana em relação ao valor basal durante os primeiros 6 meses — e manter esse nível por 3 anos
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Um MET é a razão entre a taxa metabólica de trabalho de um indivíduo e sua taxa metabólica de repouso. Os participantes escolheram o tipo, a frequência, a intensidade e a duração do exercício aeróbico no programa
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Embora os pacientes de ambos os grupos tenham apresentado ganhos em sua função física, esses ganhos foram maiores entre aqueles que participaram do programa de exercícios estruturados
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Segundo o estudo, a sobrevida livre da doença em cinco anos foi de 80% no grupo que participou do programa e de 74% no outro grupo
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Em oito anos, a sobrevida global foi de 90% no grupo com programa de exercícios estruturados e de 83% no grupo com materiais de educação em saúde
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