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O apresentador Faustão, 75, foi submetido ao terceiro e quarto transplantes de órgãos. Segundo boletim divulgado pelo Hospital Israelita Albert Einstein, ele passou por um retransplante renal e um transplante de fígado, que estava planejado há um ano
Para entender melhor os riscos, critérios e consequências de múltiplos transplantes em um mesmo paciente, a CNN conversou com Wellington Andraus, doutor e chefe do Serviço de Transplante de Órgãos do Aparelho Digestivo do Hospital das Clínicas da USP
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Wellington Andraus
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Andraus também respondeu sobre os perigos de realizar múltiplos transplantes em um só paciente
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Isso é muito variável. Existem pacientes que recebem transplante de fígado e rim ao mesmo tempo e têm boa evolução. Em outros, o risco aumenta sim, principalmente se um dos órgãos não funcionar bem e prejudicar o outro
Wellington Andraus
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Perguntado sobre qual a taxa de sobrevida de pacientes e órgãos transplantados nos primeiros anos após o transplante, Andraus respondeu sobre a evolução ano a ano da taxa de sobrevida
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No transplante de fígado, a taxa de sobrevida é de cerca de 80% no primeiro ano. Em cinco anos, esse número cai para cerca de 70%. Quem ultrapassa o primeiro ano com boa evolução tende a viver muitos anos, muitas vezes falecendo por outras causas que não têm relação com o fígado transplantado
Wellington Andraus
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Sim. Transplantes de múltiplos órgãos, como fígado-rim ou pâncreas-rim, já são realizados há muitos anos no Brasil. Em pacientes com cirrose, por exemplo, é comum haver também insuficiência renal, o que torna esse tipo de transplante combinado uma realidade consolidada no país
Wellington Andraus