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Laços entre gerações fortalecem saúde mental na velhice

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A convivência familiar e social e os laços afetivos são de extrema importância para a saúde e bem-estar mental do idoso

Em 2024, um trabalho publicado  na revista Nature Mental Health mostrou que se sentir solitário na velhice aumenta em 31% o risco de desenvolver demências e eleva em 15% a chance de comprometimento das funções cognitivas, como memória e concentração

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A pessoa sozinha fica mais triste, começa a ter falhas de memória porque não está conversando muito, começa a ter sintomas depressivos e acaba, também, fazendo menos atividade, porque não sai de casa. É um problema  de saúde pública

Roni Mukamal, médico geriatra  e superintendente de Medicina Preventiva da MedSênior

A Organização Mundial da Saúde (OMS) já considera o isolamento social uma verdadeira epidemia, afetando um em cada quatro adultos

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De acordo com a entidade, a solidão é capaz de aumentar em 25% o risco de morte, em 50% o de demência e em 30% o de doença cardiovascular

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O cérebro tem uma plasticidade e funciona como um músculo: quanto mais estimulamos, mais ele hipertrofia. Nós precisamos estimular o cérebro, e isso é feito não somente estudando, mas tendo curiosidade, conversando com pessoas diferentes, vivendo desafios. Tudo isso mantém as funções cognitivas preservadas

Roni Mukamal

As emoções e os laços afetivos também são importantes fatores protetores da cognição no idoso, já que geram substâncias positivas no cérebro, de acordo com o geriatra. Esse convívio também deve ocorrer com outras gerações

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Quando ele convive com outras pessoas, ele se sente pertencente à sociedade. Essa troca de gerações  é muito benéfica para incluir o idoso nas pautas atuais da sociedade, nas tecnologias recentes e com as mudanças que ocorrem.  A troca de duas gerações  é fantástica porque permite um aprendizado do idoso com o jovem, e do jovem com o idoso

Roni Mukamal

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