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Os alimentos foram responsáveis por 42,1% das anafilaxias, ou seja, reações alérgicas graves, no Brasil, de acordo com levantamento da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI). Medicamentos (32,4%) e ferroadas de insetos (23,9%) foram as outras causas comuns
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Anafilaxia é uma reação alérgica grave e potencialmente fatal. Ela começa, geralmente, com uma sensação de desconforto, seguida por formigamento e tontura
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Outros sintomas incluem coceira generalizada, inchaço, falta de ar, dificuldade para respirar e desmaio. Devido à gravidade, o tratamento de emergência é fundamental para evitar o óbito
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Diante do aumento de casos de anafilaxia percebido por especialistas, a ASBAI criou o Registro Brasileiro de Anafilaxia (RBA-ASBAI), uma iniciativa para coletar e analisar dados nacionais sobre a condição
Kinga Krzeminska/GettyImages
Segundo o levantamento, os alimentos foram os principais causadores de anafilaxia. Entre os alérgenos mais comuns estão o leite de vaca (12,9%), mariscos (6,9%), ovo (5,6%), trigo (3,1%) e amendoim (3,1%)
Engin Akyurt/Pexels
Já 32,4% dos casos de anafilaxia estavam relacionados a medicamentos, incluindo agentes biológicos (10,4%), anti-inflamatórios (7,2%) e antibióticos (3,8%). A anafilaxia por insetos representou 23,9% das anafilaxias, destacando-se a formiga com 8,4% dos casos
Egor Kamelev/Pexels
O tratamento de emergência da anafilaxia é fundamental para que a condição não seja fatal. No entanto, o levantamento da ASBAI mostrou que apenas 8,2% dos pacientes possuíam o kit de emergência, composto por caneta de adrenalina autoinjetável
Divulgação/Ficoruz
Atualmente, a apresentação da adrenalina autoinjetora só pode ser adquirida por importação, a um custo alto. O Brasil ainda não tem esse dispositivo, que está em fase de aprovação pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa)
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