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A maioria das mulheres jovens diagnosticadas com câncer de mama em estágio inicial tem grandes chances de engravidar após o tratamento da doença, sugere um estudo apresentado no último congresso da Sociedade Americana de Oncologia Clínica
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Das pacientes avaliadas, 73% conseguiram engravidar e 65% deram à luz um bebê vivo. De acordo com especialistas, esse é o primeiro estudo com mais de 10 anos de acompanhamento que avalia a fertilidade em pacientes com menos de 40 anos
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O tratamento desse tumor impacta a fertilidade porque a quimioterapia pode levar a uma supressão da função ovariana, com indução de menopausa precoce
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Nos tumores chamados receptores hormonais positivos, a terapia para reduzir os níveis dos hormônios que “alimentam” a doença também é capaz de causar a falência dos ovários
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No entanto, há meios de reduzir esse risco, conciliando o tratamento para câncer de mama com medicamentos para proteger a função ovariana. Outro importante aliado é o aconselhamento de fertilidade, com congelamento de óvulos ou embriões
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O estudo avaliou dados de 1.213 mulheres diagnosticadas com tumores de mama não metastáticos entre os anos de 2006 e 2016. Nesse período, 197 tentaram engravidar, e a maioria conseguiu
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Apenas 28% tinham feito tratamentos para preservar a fertilidade e as chances de gestação foram maiores para esse grupo e aquelas mais jovens
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Por isso, os autores reforçam a importância de maior acesso a informações e serviços para preservação e orientação sobre a fertilidade
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Vale lembrar que os procedimentos para preservação de fertilidade não aumentam o risco de recidiva do tumor, nem impactam na agressividade da doença. Hoje, dá para fazê-los de forma mais rápida para não atrasar o tratamento da doença
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