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Detectar o câncer de mama o mais cedo possível salva vidas! E nisso a mamografia sempre foi uma grande aliada. Mas, como toda tecnologia, ela também evolui. Hoje, a tomossíntese mamária, ou mamografia 3D, vem ganhando espaço
Divulgação/Hospital São Vicente de Paulo
A mamografia convencional, chamada de 2D, é usada como método de rastreamento para mulheres a partir dos 40 anos. Apesar de eficaz, tem uma limitação: mesmo com a compressão, os tecidos da mama ficam sobrepostos na imagem, e pequenas lesões podem se esconder ou gerar suspeitas
Marco Antônio/Secretaria de Saúde de Alagoas
É aí que entra a tomossíntese. Em vez de produzir uma única imagem achatada, essa técnica tira várias imagens da mama em diferentes ângulos, que depois são reconstruídas em “fatias” finas, quase como se fosse uma tomografia da mama
Divulgação/ Hospital de Base São José do Rio Preto
A tomossíntese pode aumentar a taxa de detecção de cânceres quando bem indicada, especialmente em mulheres com mamas densas, um tipo de mama mais comum em mulheres jovens e que costuma ser mais difícil de avaliar com a mamografia convencional
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Outro benefício é a redução no número de reconvocações: aquelas situações em que a mulher precisa voltar à clínica para repetir o exame ou fazer uma ultrassonografia por causa de uma imagem inconclusiva
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Como toda inovação, a tomossíntese ainda enfrenta desafios. O custo é um pouco mais alto que o da mamografia 2D e nem todos os serviços de saúde contam com o equipamento. A dose de radiação é ligeiramente maior, mas ainda dentro de limites seguros
José Cruz/Agência Brasil
O ultrassom segue sendo essencial no rastreamento do câncer de mama, complementando as informações da mamografia e tomossíntese. Já a ressonância magnética pode ser indicada caso a caso, sendo um complemento mais específico
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