Meningite bacteriana deixa sequelas neurológicas em  pacientes

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Cerca de um terço das crianças que tiveram meningite bacteriana apresentam sequelas neurológicas, como a deficiência cognitiva, auditiva e motora, revela um novo estudo feito pelo Instituto Karolinska, na Suécia, publicado na revista científica Jama

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A meningite bacteriana pode afetar pessoas de qualquer idade, mas é mais comum em crianças e adolescentes. Mesmo com o diagnóstico precoce e um tratamento adequado, feito à base de antibióticos, ela pode evoluir rapidamente

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Segundo especialistas ouvidos pela Agência Einstein, nem sempre é possível evitar os quadros graves, que podem deixar sequelas permanentes e até causar a morte do paciente

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“Muitos problemas não aparecem imediatamente. As sequelas cognitivas em crianças que ficaram doentes muito pequenas, por exemplo, só se conhecem a longo prazo”, diz o infectologista Alfredo Gilio, coordenador da Clínica de Imunização do Hospital Israelita Albert Einstein

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A pesquisa também mostrou que, quanto mais nova a criança contrai a doença, maior o risco de sequelas. Isso pode ser explicado, segundo os autores, pela gravidade dos danos ao sistema nervoso em estágios precoces do desenvolvimento físico e mental

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Entre as bactérias causadoras de meningite, o Streptococcus pneumoniae foi a mais associada com as sequelas motoras, cognitivas e de audição, em comparação com as infecções por Haemophilus influenzae e Neisseria meningitidis

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