Ministério da Saúde irá trocar gotinha contra a poliomielite por vacina injetável
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As famosas gotinhas contra a paralisia infantil estão com os dias contados no Brasil.
Tomaz Silva/Agência Brasil
O Ministério da Saúde já discute a substituição da vacina oral contra a poliomielite por uma versão mais aprimorada do imunizante, que será injetável. Atualmente, duas doses de reforço contra a doença são oferecidas em gotas para crianças menores de um ano
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De acordo com a pasta, a substituição da vacina deve ocorrer gradualmente a partir do próximo ano e após avaliação da Câmara Técnica de Assessoramento em Imunizações (CTAI). No entanto, o Zé Gotinha, mascote oficial da campanha contra a doença, não deve sair de cena e permanecerá nas campanhas de vacinação
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Segundo a professora de infectologia pediátrica da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e médica consultora em vacinas da Dasa, Maria Isabel de Moraes Pinto, as vacinas injetáveis são mais seguras que as gotinhas
Tomaz Silva/Agência Brasil
De acordo com a Saúde, "as estratégias de vacinação adotadas no Brasil, assim como os imunizantes indicados para cada público, levam em conta o avanço tecnológico do setor e novas evidências científicas"
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A vacina oral está no calendário de vacinação do Brasil desde a década de 1960. Todas as crianças menores de cinco anos de idade devem ser vacinadas conforme esquema de vacinação de rotina e na campanha nacional anual
Fernando Frazão/Agência Brasil