Anna Shvets/Pexels
Uma nova pesquisa, realizada por cientistas do Hospital Universitário de Freiburg, na Alemanha, mostrou, pela primeira vez, que pessoas acometidas pela Covid longa demostraram possuir diferenças no cérebro quando comparadas com pessoas que tiveram Covid-19, mas que se recuperaram completamente dos sintomas doença
MART PRODUCTION/Pexels
Covid longa é a condição na qual pessoas que passam por uma infecção pelo Sars-CoV-2, vírus causador da Covid-19, não se recuperam completamente dos sintomas da doença mesmo após a fase aguda
Anna Tarazevich/Pexels
Até onde se sabe, este é o primeiro estudo comparando pacientes com Covid longa a um grupo sem histórico de Covid-19 e a um grupo que passou por uma infecção por Covid-19, mas que está subjetivamente sem prejuízos
Alexander Rau, residente no Hospital Universitário de Freiburg e um dos pesquisadores que participou do estudo, em um comunicado
Os resultados foram obtidos com o uso de uma nova técnica de ressonância magnética, chamada Imageamento de Microestrutura por Difusão (DMI)
MART PRODUCTION/Pexels
As imagens da pesquisa mostraram que a Covid-19 gerou um padrão específico de mudanças na microestrutura do cérebro em várias regiões. Os padrões são diferentes entre quem teve a Covid longa e quem se recuperou da doença
Freepick
Os cientistas conseguiram encontrar redes cerebrais afetadas associadas a sintomas da Covid longa como a anosmia, fadiga e problemas cognitivos. Para Rau, esse achado sugere que existe uma base patofisiológica para a síndrome
kjpargeter/Freepick