Mulheres são estigmatizadas ao buscar tratamento para o alcoolismo, diz estudo
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O alcoolismo e seu tratamento são fortemente influenciados por questões sociais de gênero, de acordo com uma nova pesquisa da Universidade de São Paulo (USP)
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O estudo aponta que, em grupos mistos de Alcoólicos Anônimos (AA), mulheres se sentem pouco à vontade para falar de sua vivência com o consumo de bebidas e têm dificuldades para expor questões íntimas em ambientes frequentados por homens
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Muitas declararam também serem vítimas de assédio sexual, preconceito, discriminação e sexismo
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Assimetrias de gênero presentes na sociedade impactam a forma como o alcoolismo é tratado, incluindo grupos de recuperação, como os AAs, avaliam os pesquisadores. Nádia afirma que o alcoolismo na mulher vem carregado de culpa, de vergonha e sofrimento social
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Ela é vista como transgressora da moral, das regras e do papel social que é esperado dela, seja como mãe, mulher ou dona de casa
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Ainda segundo o estudo, as mulheres que sofrem de alcoolismo também estão mais propensas ao isolamento
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Os pesquisadores reconhecem que os Alcoólicos Anônimos (AAs) são uma importante forma de apoio e tratamento para mulheres com transtorno alcoólico, embora elas ainda enfrentem problemas compartilhando sua intimidade em reuniões mistas
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